lundi 24 septembre 2012

A minha experiência como mulher no mundo do trabalho



04/08/2012



Desde que eu entrei no mundo do trabalho, no ano de 1999, eu experimentei o melhor e o pior. Como mulher, eu enfrentei muitos desafios, decepções...e satisfações.
Eu recebi  o meu ultimo diploma em junho de 1999. Era um diploma de urbanismo, que eu fiz depois quatro anos de Ciências Política, especializada em Questões Européias e Relações Internacionais.
Antes mesmo de terminar minha formação, eu procurei um trabalho: eu entrei na Comunidade urbana de Dunkerque em março de 1999. Mas era um trabalho precário de um ano, porque eu não era funcionária pública. Pouco tempo depois, em julho de 1999, eu passei em um concurso público, que me permitiu manter o mesmo cargo.
No início, eu entrei numa equipe muito jovem, num serviço novo, com competências de desenvolvimento estratégico do território. A gente se formou  em  desenvolvimento sustentável, lobby europeu, procuração de recursos. Era um período muito interessante, cheio de projetos e de contatos.
A minha tarefa  era  organisar as parcerias estratégicas e a governança local, com uma especialização no financiamento dos projetos locais (projetos econômicos, culturais, sociais, urbanos...).
No ano de 2004, eu mudei de trabalho. Eu queria fazer coisas diferentes. Eu fiquei responsável pelos projetos europeus. Foi um trabalho muito difícil, com pouco apoio dos meus chefes, muitas viagens cansativas  em toda a Europa, e com as regras européias sem sentido, frustantes. Eu senti muitas decepções, e, além disso, eu tive a  síndrome de “burn out”.
Por isso, eu me candidatei ao posto de chefe de planejamento urbano, no ano  de 2008. Eu fui selecionada após fazer as entrevistas. No momento da notícia, eu fiquei com medo dessa tarefa...um verdadeiro desafio pessoal, e também coletivo porque representava um desafio para minha equipe.
Eu lembro do primeiro dia, 16 de março. Segunda-feira.
Eu lembro das  noites sem dormir. dos dias com dor de barriga.
Eu lembro das dificuldades da tarefa. Eu era responsável por uma equipe de 13 pessoas, e por 35 milhões de euros anuais. Eu era responsável pelos maiores projetos urbanos do território. Eu era uma mulher, em um  mundo masculino; eu era nova, em um mundo de velhos.

Mas, com perseverança, com auto-confiança, com muito trabalho, com o apoio da minha equipe, eu consegui ter sucesso nos desafios: implementar projetos urbanos sustentáveis, adotar o plano diretor de urbanismo intercomunal, melhorar a qualidade arquitetónica dos projetos, proteger os espaços naturais e agrícolas e reforçar as ligações dos projetos urbanos com a questão de mobilidade e transporte.

Mas a coisa mais interessante que eu fiz foi essa viagem ao Brasil em otubro de 2009 da qualeu sempre me lembrarei. Nessa viagem eu encontrei aquele que se tornaria meu marido, Sandro.









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