04/08/2012
Desde que eu entrei no mundo do
trabalho, no ano de 1999, eu experimentei o melhor e o pior.
Como mulher, eu enfrentei muitos desafios, decepções...e satisfações.
Eu recebi o meu ultimo diploma em junho de 1999. Era um
diploma de urbanismo, que eu fiz depois quatro anos de Ciências Política, especializada em Questões Européias e Relações Internacionais.
Antes mesmo de terminar minha
formação, eu procurei um trabalho: eu entrei na Comunidade urbana de Dunkerque
em março de 1999. Mas era um trabalho precário de um ano,
porque eu não era funcionária pública. Pouco
tempo depois, em julho de 1999, eu passei em um concurso público, que me permitiu manter o mesmo cargo.
No início, eu entrei
numa equipe muito jovem, num serviço novo, com competências de desenvolvimento
estratégico do território. A gente se formou em desenvolvimento sustentável, lobby europeu, procuração de recursos. Era um período muito interessante, cheio de projetos e de contatos.
A minha tarefa era organisar as parcerias estratégicas e a governança local, com
uma especialização no financiamento dos projetos locais (projetos econômicos, culturais, sociais, urbanos...).
No ano de 2004, eu mudei de
trabalho. Eu queria fazer coisas diferentes. Eu fiquei responsável pelos projetos europeus. Foi um trabalho muito
difícil, com pouco apoio dos
meus chefes, muitas viagens cansativas
em toda a Europa, e com as regras européias sem sentido, frustantes. Eu
senti muitas decepções, e, além disso, eu tive a síndrome
de “burn out”.
Por isso, eu me candidatei
ao posto de chefe de planejamento urbano, no ano de 2008. Eu fui selecionada após fazer as entrevistas. No momento da notícia, eu fiquei com medo dessa tarefa...um
verdadeiro desafio pessoal, e também coletivo porque representava um desafio
para minha equipe.
Eu lembro do primeiro dia,
16 de março. Segunda-feira.
Eu lembro das noites sem dormir. dos dias com dor de barriga.
Eu lembro das dificuldades
da tarefa. Eu era responsável
por uma equipe de 13 pessoas, e por 35 milhões de euros anuais. Eu era responsável pelos maiores projetos urbanos do território. Eu era uma mulher, em um mundo masculino; eu era nova, em um mundo de
velhos.
Mas, com perseverança, com
auto-confiança, com muito trabalho, com o apoio da minha equipe, eu consegui
ter sucesso nos desafios: implementar projetos urbanos sustentáveis, adotar o plano diretor de urbanismo
intercomunal, melhorar a qualidade arquitetónica dos projetos, proteger os espaços naturais e
agrícolas e reforçar as
ligações dos projetos urbanos com a questão de mobilidade e transporte.
Mas a coisa mais
interessante que eu fiz foi essa viagem ao Brasil em otubro de 2009 da qualeu
sempre me lembrarei. Nessa viagem eu encontrei aquele que se tornaria meu
marido, Sandro.
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