Indígenas ameaçam suicídio coletivo se forem ‘despejados’
O artigo é do site Combate ao racismo ambiental
Índios Guarani-kaiowá do município
de Iguatemi ameaçam cometer suicídio coletivo caso sejam obrigados a
sair do da fazenda Cambará, onde estão acampados, à margem do rio Jogui.
A ameaça foi feita através de uma carta escrita pela comunidade
indígena e divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
O juiz federal, Henrique Bonachela, foi
favorável ao pedido de liminar feito pelo proprietário da fazenda,
determinando que seja garantida a posse da área e fixou “multa diária,
em caso de descumprimento, no valor de R$ 500,00, a ser suportada pela
FUNAI”. Em nota, o CIMI disse que “não se trata de um fato isolado, mas
de excepcional gravidade, diante de uma decisão de morte coletiva”.
Por causa da decisão da Justiça Federal,
os 170 Guarani-Kaiowás (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) ameaçam escolher o morte coletivo. Eles afirmam que não acatarão a decisão da
Justiça Federal. Os índios dizem que a região é um “tekoha” (cemitério
de antepassados) e que, por isso, não sairão do local.
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